Alô, Gragoatá!

Festival Marazul retorna para comemorar os 450 anos de Niterói com muita música

Por Helisa Moraes

Festival que começou como uma referência a um dos álbuns mais importantes do Brasil, volta em 2023 como uma homenagem aos artistas locais pelos 450 anos da cidade

Logo do Festival Marazul  Reprodução: Site Cultura Niterói.

Na última terça feira, 10 de outubro, foi realizada a abertura do Festival Marazul com o talkshow “Niterói – Sucessos do Vinil ao Streaming”, na sala Nelson Pereira dos Santos, em São Domingos. 

A apresentação contou com diversos participantes. Durante a roda de conversa, nomes como Marcos Sabino, Chico Batera e Mayrton Bahia falaram sobre a história da música em Niterói, um palco de grandes artistas, dando uma linha do tempo desde o vinil, passando pela rádio, até os streamings nos dias de hoje. Em uma de suas falas, Marcos Sabino, um dos idealizadores do projeto, destacou: “Essa cidade é muito importante pra cultura musical do Brasil”. 

Ao longo do bate papo foi ressaltada a relevância da cidade no âmbito musical, e foram abordados diversas curiosidades sobre a história e fatos não tão conhecidos sobre músicos niteroienses. Um espectador, Dyego Ferreira, 25 anos, aponta sobre alguns desses acontecimentos: “Eu achei a apresentação bem interessante, não sabia que artistas como o Oriente ou 1Kilo eram de Niterói, foi legal saber disso”. 

A noite foi muito além de apenas papos entre os especialistas, as participações musicais foram as mais distintas, passando por Cacala Carvalho, Zoli, Alice Braga, Theo Kant, Enzo Yuki, entre outros. Cada intérprete foi responsável por uma época da musicalidade niteroiense e suas performances foram homenageando outros cantores também da cidade. Os irmãos Zoli vieram representando em peso seu pai Cláudio Zoli, com a música Noite de Prazer, Alice Braga se encarregou lindamente da banda Melim e Theo Kant que contou como foi honroso ser chamado para cantar sobre o rap da cidade: “Foi o momento certo de homenagear a cultura de Niterói, foi muito especial. É um festival muito versátil, você vê que tem artistas cantando diversos ritmos, eu com toda honra fui fazer a parte que diz respeito ao rap de Niterói e contribuir para que a pessoa que é espectadora desse evento, ela vai sair sabendo um pouco de tudo que acontece na nossa cidade. Do Vinil ao Streaming.” Finalizou o cantor.

O Festival Marazul foi criado em 2022, por Marcos Sabino, a fim de trazer à memória a história do Clube da Esquina em Niterói. O nome “Marazul” se dá porque na época em que Milton Santos, Lô Borges e Beto Guedes  vieram a cidade compor suas músicas, o bairro de Piratininga era dividido em dois lotes o Maralegre e o Marazul, e a casa que foi o palco deste grande disco que é o Clube da Esquina era no Marazul. 

Apresentação da cantora Alice Braga. Reprodução: Arquivo pessoal

O Festival que começou como uma homenagem a um dos álbuns mais importantes do Brasil, volta em 2023 ainda como uma homenagem, só que dessa vez aos artistas locais pelos 450 anos da cidade. O circuito cultural de Niterói vai receber uma ode à história dos grandes hits e músicos locais. 

Através da Fundação de Arte de Niterói (FAN), a prefeitura terá uma agenda de shows, bailes e rodas de conversas, entre os dias 10 a 15 de outubro. O Marazul preparou uma programação abrangente para alcançar todos os gostos e faixas etárias. 

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